O GRE-NAL QUE ARRUMA
AS DUAS CASAS
Parabéns, Grêmio!
Tua nova casa é linda. Quero dizer, vista de fora. Sei que em breve vou vê-la
por dentro, como teu inevitável adversário, oficial ou amistoso.
Temos uma longa experiência
em trocar visitas, desde a Baixada, passando pelos meus campos de aluguel da Várzea
ou da Chácara, até que chegamos aos tempos do concreto: Eucaliptos, Olímpico, Beira-Rio
e, agora, Arena.
Felicidades,
Grêmio! Sei que será um grande acontecimento. Eu também vou ter a minha festa,
dentro de um ano e pouco. Estou me preparando para receber o Mundo e, de
quebra, empatar mais um Gre-Nal, que agora até mudou para melhor o ditado: Arrumas
as duas casas! É a nossa sina lembrar resultados: tu os teus e eu os meus, mas
a verdade é que no olhar dos neutros (se é que existem!) vivemos um grande
empate, , mais que centenário, na vocação de bem representar primeiro o Rio
Grande, depois o Brasil, nos limites do Mundo.
É um prazer te
abraçar, velho Grêmio. Não toda semana, é claro: quando a bola corre na grama,
estamos sempre em lados opostos. Mas em uma festa como a de hoje eu me sinto
presente porque, cá entre nós, no espírito dos nossos adeptos tudo acaba em
Gre-Nal, nas invariáveis e intermináveis comparações que marcam a nossa vida,
comprovando que essa rivalidade histórica só tem um limite: A grandeza comum.
Cumprimentos do velho
rival, o Internacional.
Porto Alegre, 8.12.2012
Giovanni Luigi - Presidente
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