Luis Carlos Orcina, o 5 do Grêmio. |
Sei que ando sumido do Blog por que estou sem internet em casa. Assim que tiver outra vez volto a ser mais ativo. Mas mesmo assim dei um jeito de conseguir fazer uma coisa que desejava a tempos, a entrevista para o blog.
Não apenas jogou no tricolor, é tricolor!!!! |
Camisa da época, segundo Orcina a malha era terrível. |
Peço a toldos os blogueiros e leitores que divulguem esta entrevista, na vida pessoal e/ou nas redes sociais por que ficou muito legal.
Volante dos bons. |
46 perguntas para Luis Carlos Orcina, o camisa 5 tricolor que comprou briga até com a brigada, que foi ver GRENAL com a torcida e teve de sair antes, que já lidava com as Maria chuteiras e que sente saudades dos tempos de jogador.
Lesão o tirou do tricolor. |
Em um comércio tenho a chance de encontrar muitas pessoas. |
Abrir uma
tabacaria e conveniências com o nome de Ponto de Encontro já começa a me trazer
bons auspícios. Outro dia estava trabalhando quando vi um senhor simpático,
aliás, olhando as manchetes dos jornais.
Era Luis
Carlos Orcina, centro-médio do Grêmio nos anos de 1973 e 1974. Um camisa 5 clássico,
daqueles que ficam a frente da zaga protegendo os zagueiros e cobrindo avanços
dos meias, sim por que naquela época os laterais não subiam pois lá estavam os
pontas.
Ao ver
Orcina, meu amigo e de meu pai, ali na minha frente me apressei e o convidei a
dar uma entrevista para o blog www.peleiagaucha.blogspot.com
. Havia um bom tempo que esta vontade aflorava em mim. Já havia conversado com
colegas de blog, mas a oportunidade não se mostrava clara. Não até Orcina parar
de caminhar para ler as manchetes dos jornais no Ponto de Encontro.
A entrevista
ocorreu um dia após o Inter, nosso rival vejam a ironia, conquistar a Recopa
Sul America. A entrevista foi interrompida uma ou duas vezes por colorados em
busca do jornal, queriam o pôster. As gozações inevitáveis Orcina apenas
respondia cordialmente, “jogaram bem.”
Enquanto estávamos a sós eu lhe disse, “não agüento mais ver o Inter ganhar” e ele
apenas concordou com a cabeça.
A entrevista
foi interessante, Orcina não se negou a responder nenhuma questão. Muito bem
humorado pensou antes de responder as perguntas “mais quentes”. Vê muitas
diferenças entre a sua época e a de hoje, mas não tanto no jogo jogado.
Confira a
integra da entrevista de cerca de uma hora que fiz com esta figura que entrou
para a história por causa de uma polêmica, mas que é muito mais que isso.
1.
Carreira
Amador: Brasil; Santa Cruz e Rio Branco
de Santa Vitória do Palmar.
No Rio Branco se destacou no estadual de amadores.
1969 FARROUPILHA, levado pelo Treinadoir do Rio Branco, Paulo Achino que havia assumid o comando do Fantasma.
1970 ATÉ A METADE DE 1973 no BAGÉ
1973 ATÉ SETEMBRO DE 1974 EMPRESTADO AO
CAXIAS, JOGOU COM FELIPÃO.
1975 FIGUEIRENSE
1976 BAGÉ
1977 SAMPAIO CORRÊA
1978 GUARANI DE BAGÉ.
CURIOSIDADE:
No verão de 1977 estava em SVP no
armazém da minha família quando chegaram o teu pai e o Jacaré avisando que na
CRT, única central telefônica na época, havia uma ligação para mim. Com a CRT
era em frente ao bar do teu avô pediram para me chamar e eles foram ao meu
encontro. Isso levou uns trinta minutos e o telefone em cima do balcão eo cara
do outro lado da linha me esperando. Era um dirigfente do Sampaio Corrêa que
estava a minha espera em um hotel de POA. Falei com ele e viajei para POA, no
dia seguinte estava conversando com ele acertei e liguei para o Bagé que me
pediu que depositasse o dinheiro na FGF em nome do Bagé, assim o fiz, eu mesmo
fui a sede da FGF e levei o dinheiro do Bagé. Na época o Sampaio Corrêa levou
mais dois daqui.
Depois do jogo contra o Remo, a polêmica. |
2.
Conta para o pessoal do peleia gaúcha a famosa
passagem em que ficastes sem poder sair do Olímpico.
Em um jogo contra o Remo pelo Campeonato
Brasileiro as jogadas estavam muito violentas. Orcina começou a responder na
mesma moeda. Quando o jogo acabou um repórter o entrevistou e perguntou sobre a
sua reação, ele na saída de campo, cansado, suado e sem pensar muito
sentenciou:
Quem gosta de apanhar em casa é mulher
de brigadiano.
A entrevista repercutiu rapidamente, era
a época da ditadura militar, logo com quem Orcina fora meter a mão. Teve que
ficar uma semana sem sair do Olímpico para não ser preso, “eles ficaram na
volta louco para me pegar” se lembra rindo do fato.
O Comandante da Brigada era o Barcellos,
filho do Governador. O Grêmio acertou para eu ir depor para ele sem ser preso.
Chegamos lá e o Obino(Presidente do Grêmio) e o Madeira(Vice do Grêmio) eram
advogados e davam aula na faculdade para o Barcellos. C
Começaram a conversar e se esqueceram de
mim e ficou por isso mesmo. Mas no domingo seguinte chamei os repórteres e
falei que era um dito popular que se usava na minha região e que não tinha
falado por mal. Hehehe.
Mas o pessoal me dizia, se tu dizes isso
no Bagé ninguém da bola, mas no Grêmio...
Saiu até na Veja a polêmica.
Sobre o Grêmio e sua carreira profissional
3.
Como chegastes ao Grêmio?
A Seleção gaúcha do interior, com o Galego como Técnico e o Major Mário
Dormet com Preparador Físico, foi formada para excursionar por Uruguay Chile
Bolívia...
O 1º jogo foi contra o Nacional em Montevidéu, o ano era 1973, Manga era
o goleiro do Nacional, o jogo terminou 3x2 para o Nacional.
Mas a excursão só teve um jogo, acho que o pessoal dos outros países
achava que era a selação gaúcha com jogadores do Grêmio e do Inter e quando
viram que não era bem assim...
Uns 3 ou 4 meses depois assume o Grêmio Carlos Froner com o Mário Dormet
como preparador físico que me indica ao Grêmio.
4.
Quem dava as cartas no Olímpico na tua época?
O Presidente era o Flávio Obino e Luis Carlos Madeira era Diretor de
Futebol. Quem realmente acompanhava e mandava era o Renato Souza, pai do Paulo
Renato de Souza que morreu a pouco. E peguei o início da carreira de Antônio
Carlos Verardi no Grêmio. Esse é gente, é o melhor dirigente que o Grêmio teve.
5.
O grêmio era tão dividido como é hoje quando os
conselheiros que não estão na direção sempre criticam os que lá estão?
Sempre existiu e sempre vai existir.
Quem não tá quer entrar e quem entra não faz!
6.
Essas brigas e disputas entre dirigentes e
conselheiros, chegam ao vestiário?
Sim. Por mais tentem que tentem fechar chega.
Por que começa a história de que se um lado ganhar o treinador vai embora, vão
dispensar este ou aquele. Geralmente chega pelo lado negativo.
7.
O que era mais chato em ser jogador de futebol?
Nada. Se pudesse voltar eu voltava, não achei nada chato.
8.
E a concentração?
Não é chata, são dois dias e é necessário.
9.
Já tinha muito assédio das Maria chuteiras na
tua época?
Menos que hoje, mas sempre existiu.
10.
E como era a tua relação com elas?
Risos... tinha que haver um certo
cuidado, porque tinha de tudo. Tinha as
que realmente eram fãs e tinha as que queriam só se acomodar na vida.
11.
Domingo tem grenal. O que tu acha que o Grêmio
tem que fazer para poder vencer o rival?
A história lembra que geralmente está em melhor fase, agora é o Inter,
cresce o adversário sempre. Se o Grêmio ganha esse Grenal apaga o que vem de
errado.
12.
Quantos grenais tu jogou?
Nenhum pq peguei dois Brasileiros em que
só teve um GRENAL
13.
Qual mais te marcou?
Em um GRENAL em 1974 eram 18 concentrados e fardavam 16 sobrei eu e o
Beto Fuscão, zagueiro. O jogo era no Beira-Rio aí sem a roupa do Grêmio fomos
ver o jogo da arquibancada e nos misturamos com a torcida do Grêmio, só que o
Beto Fuscão foi com uma camisa vermelha (risos). Nos demos conta dentro do
estádio. A torciuda do Grêmio começou a nos jogar objetos e nos xingar, tivemos
de ir embora mesmo eles tendo nos reconhecido.
14.
Quem era o jogador mais difícil de marcar na tua
época?
Carpeggiani. Oriundo do futebol salão,
tinha muita técnica e caia pelos lados do campo.
15.
Que tipo de treinador tu prefere, um tático ou
um motivador?
Tem que ter as duas qualidades.
Depois de treinar 20 dias em Tramandaí... derrota para o América do Rio de Tarciso. |
16.
Tu acha que treinador ganha jogo?
Ajuda bastante ou estraga.
17.
Até que ponto um treinador pode fazer com que um
time sem grandes talentos tenha êxito?
Aí é que entra a parte tática, aí que o
treinador vai mostrar a capacidade dele. Tem que saber o que tem na mão.
18.
Dos teus treinadores, na tua carreira
profissional qual tu destaca?E qual era a característica dele?
Paulo de Souza Lobo, o Galego foi o
melhor que tive. Enxergava o jogo e era motivador.
19.
Tu conheces, viveu ou ficou sabendo de algum
caso em que alguém da mídia criticou ou elogiou algum jogador em troca de jabá?
Conta pra gente.
Sempre se falava isso, mas não tenho como provar nada.
20.
Como é a relação dos jogadores como repórteres
de jornais e rádios?
Geralmente era com os repórteres
setoristas, os outros a gente só sabia o nome.
21.
Nos times que tu jogou, tinha algum estrangeiro
no elenco?
Sim . Ancheta e Oberte baita jogador,
22.
Como era a relação com eles?
Relação era boa. A relação no futebol
entre os jogadores é a mesma.
23.
Pergunto isso por que atualmente o Grêmio teve
vários estrangeiros que mesmo tendo boas atuações não se firmam, neste ano estão
no elenco os Argentinos Escudero e Miralles. Do Escudero se fala que ele é um
cara fechado que fala pouco, é um tímido e do Miralles falam que ele não tem
relacionamento bom com os líderes do grupo e aí os dois estão no banco. Isso
pode ser verdade?
Quando eles jogarem eles aceitarão, vai
somar para o grupo e tudo se resolve.
24.
Como os treinadores lidam com as diferenças
internas no grupo?
É uma questão de personalidade, desde
que não interfira no jogo não tem problema de ter grupinhos.
25.
Qual o treinador que tivestes que melhor lidava
como isso?
O Galego que ficava na concentração do
Bagé de terça a domingo.
Ser titular no Regional era muito importante naquela época. |
26.
Quando é que se pode dizer que um grupo está
fechado?
O certo é estar sempre fechado, está ganhando para isso. O que eu acho é
que geralmente quando está ganhando está fechado, quando perde há sempre a
dúvida.
27.
E quando o treinador tem os seus bruxos, que
jogam menos que alguém que está no banco, o que o grupo ou esse jogador tem que
fazer?
Pelo que eu vi sempre os treinadores
sempre colocavam os melhores, não ficavam presos. Porque se ele perder não vai
longe.
28.
Jogador derruba treinador? Como? Erram jogadas
por gosto?
Ajuda a derrubar, grupinhos ajudam a derrubar. Principalmente se o treinador
for traíra, aquele fala uma coisa aqui e outra ali. Aí começa a desconfiança. O
jogador tem que acreditar no treinador, falar a mesma língua. Jogador não erra
jogadas por gosto, mas não há aquele empenho, aquele algo a mais que tem que
ter.
29.
Dirigente se mete em escalação de time?
Tenta, depende do treinador aceitar ou
não.
30.
Como tu viste a passagem do Renato como
treinador no Grêmio? Ele é bom técnico?
Começou com desconfiança e provou o
contrário. Isso em 2010, já em 2011 ele começou a querer aparecer mais que o
próprio Grêmio. Nos últimos jogos a TV só o filmava, mais até que os jogadores.
Acho que ele não sou administrar isso.
31.
E a saída dele? Eu abro meu coração ao dizer que
até agora não perdoei o Paulo Odone, mas tu o que tu acha, ele tinha que sair?
Pensa
muito... Poderia ter havido uma reunião do Renato com a direção e tentar
solucionar a permanência dele para o bem do Grêmio. Que é o mais importante,
acho que teve um pouco de vaidade pessoal de cada um (Odone e Renato).
Bons momentos |
32.
Tens ido ao Olímpico?
Depois quer parei só fui duas vezes
levar meus filhos para conhecer. Da minha época não tem mais ninguém.
33.
Quando foi a ultima vez que tu foste à casa
tricolor?
2010
34.
Como é a relação institucional que o Grêmio tem
com seus ex-jogadores?
Comigo não tem nenhuma.
35.
Já vistes o projeto da Arena gremista? O que tu
acha disso?
Não vi o projeto, mas acho que tudo que for para melhorar o Grêmio é
ótimo
36.
Quando tu passar pelo Olímpico e no lugar dele
vai estar um shopping ou alguma coisa parecida. Como tu acha que vai te sentir?
Tudo na vida se renova. O estádio está muito dentro da cidade até para
estacionamento é ruim.
Sobre Diferenças de hoje para a tua época
37.
Que diferença você vê no futebol de hoje para o
da sua época?
O futebol da década de 70 até 80 e
poucos era mais técnico e com espaço. Hoje tem que ser atleta para jogar. Quem
não está bem fisicamente não joga. Tem cara que corre 30, 40 metros com a bola,
na nossa época era a bola que corria.
38.
Hoje quando um jogador de time grande muda de
time se diz que nem os netos dele precisarão trabalhar de tanta grana que
ganham. Times brasileiros andam pagando como os times médios da Europa. Quando tu
paraste de jogar como ficou a tua vida econômica. Tivestes que trabalhar em
outra coisa?
Tive que trabalhar era outra época.
39.
Sem querer ser indiscreto, quanto recebia um
jogador titular do Grêmio na tua época?
Sempre teve os que ganhavam mais e os que ganhavam menos. No meu caso eu
ganhava 6 mil cruzeiros, não sei se era pouco ou muito. Isso me dava uma vida
de classe média, comparando com o que eu ganhava no Bagé que era 1500, mais ou
menos.
40.
Como tu vês as arbitragens da tua época e de
hoje? Há muita diferença em termos de qualidade?
Naquela época tinha o bom juiz e o mau juiz e hoje continua a mesma
coisa. Interessante hoje é que a TV mostra mais e os caras estão errando menos.
Estão errando menos porque a cobrança é maior, naquela época erravam e se
esquecia.
41.
A torcida é mais fanática hoje?
Totalmente. Hoje está passando do
limite.
Já tinha treinador querendo volante que soubesse jogar. |
42.
Tu era um volante que jogava com a 5, que tipo
de jogador hoje joga como tu naquela época?
No Grêmio hoje o Gilberto Silva, parado
tocando a bola. Está jogando muito, não erra um bote.
Na foto com Everaldo, Campeão com a Seleção em 1970. |
43.
Na parte tática, quais as diferenças que tu
enxerga daquela época para hoje?
Tem menos espaço e se preenche muito o
meio de campo e na década de 1970 se tinha mais espaço e se corria menos. Os
laterais não subiam, mas subiam os dois meias e tinha dois ponteiros.
44.
Hoje os esquemas tácticos são os mais diversos.
Tem o 4 4 2 com muitas variações; duas linhas de 4, meio em losango ou em
quadrado. O 3 5 2 foi moda por um tempo, na Europa o 4 5 1 com três meias que
chegam é a bola da vez e tem o Barcelona no seu 4 3 3 que muita gente diz que é
4 5 1. Afinal, quando a bola rola como funciona isso. O jogador fica pensando
no esquema durante o jogo?
Vou te dar um exemplo. Às vezes o
treinador escala um homem na frente, mas o importante é que quando se está com
a bola quantos chegam à frente. No futebol só tem duas maneiras de jogar,
tentar tirá-la do adversário e com a bola ter criatividade. Não existe outra
maneira de jogar futebol.
Sobre o futebol de Santa Vitória
45.
O Futebol de nossa cidade já disputou o amador
em nível estadual. Você acha que algum dia poderemos voltar a esse patamar?
Se houver união dos times e com ajuda do poder público pode. Tem muito
gasto.
46.
Tu acompanha o nosso Campeonato local?O que tens
a falar sobre ele?
Só vi dois jogos não tem como formar opinião.
Esse foi o melhor volante da história do Grêmio...hehehe!!! Se o Timão tivesse ele hoje não perderia uma partida.
ResponderExcluirParabéns Luciano, legal a entrevista....mais legal ainda fazer esse tipo de trabalho com as pessoas ainda em vida, ao contrário de outros que esperam passar dessa para melhor para fazer homenagens.
Dos filhos, Rodrigo e Vanessa e do genro Bruno.
ORCINA – ZAGUEIRO QUE FEZ HISTÓRIA
ResponderExcluirHá muito tempo eu estava curioso para obter conhecimento sobre a situação atual do ex-jogador Orcina. Indagava, há vários anos, aos meus amigos da imprensa esportiva, aqui da Capital, dentre eles, o meu amigo Miguel Livramento, mas ninguém sabia sequer informar o paradeiro dele. No dia 18/12/12, resolvi, então, realizar pesquisa na internet, na esperança de receber alguma informação a respeito do jogador e tive a felicidade e o prazer de vê-lo por foto e ler a entrevista dele nesse blog. Orcina foi inquilino da casa do meu pai, Sr. Zezinho, no Bairro Coqueiros, em Florianópolis, durante 01 ano. Ele atuou pelo Figueirense, em 1974 e sagrou-se vice-campeão estadual. Naquela época eu tinha 13 anos. Ele era muito amigo do seu companheiro de defesa, o jogador Almeida e do Jogador Souza, que jogava pelo Avaí, já falecido. Orcina também participou da campanha histórica do alvinegro quando disputou pela primeira vez o campeonato brasileiro em 1975. Ele sempre me levava juntamente com o meu irmão Pinga, aos jogos do Figueira, meu time do coração. Naquele ano, ele era ou ainda é casado (suscito duvidas) com a Sra. Tânia, que tinha uma irmã, a Tita, onde moravam todos felizes na casa alugada. Tenho Saudades daqueles bons tempos, quando a gente se reunia aos domingos e vestíamos o uniforme do Glorioso e íamos para o Estádio Orlando Scarpelli dentro de um Opala conduzido por ele. Abraços ao Orcina e também extensivo a sua família.
Neninho ( e-mail: neno1208@gmail.com)