Conversar com o Pavilhão foi um dos mais emocionantes momentos de minha vida no que tange as relações de um gremista com seu time.
Lembro bem que meu pai e eu estávamos em Porto Alegre com a tarde livre e resolvemos ir ao Olímpico para assistir ao treino. Não assistimos por que o Mano Menezes fez treino fechado. Conversamos com Carlos Eduardo que escutou um apelo meu ara que ficasse no Grêmio e no dia seguinte ele foi para a Europa. Hehehe!
Mas o que valeu a tarde foi conversar com Aírton. Que cara elegante e educado. Conversamos mais de meia hora com ele. Nos falou de como era enfrentar o Pelé e só dizia "o Santos era um timaço". Quando o pai lhe perguntou sobre o lance em que ele driblou o Pelé, ele sorriu e disse "o cara jogava muito".
Nosso ídolo eterno nos confidenciou que teria de ir ao médico em breve por que se avizinhavam problemas de saúde. Brincou com a história de treinos fechados dizendo que na época dele não tinha, mas que o Foguinho avisava a imprensa que o treino era as 11h da manhã e fazia o treino as 8h.
Foram cerca de trinta minutos em que aprendi muito sobre futebol, não poderia ser diferente pois eu estava conversando com Aírton Ferreira da Silva, o Pavilhão.
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