sexta-feira, 1 de outubro de 2010

O JOGO SUJO ELEITORAL!


Não, amigos, não me refiro ao pleito do próximo domingo. Embora haja muito sujeira nas eleições de 3 de outubro, os processos eleitorais no Grêmio estão correndo perto!
Na eleição para a renovação de 50% do conselho em 2007 houve uma verdadeira enxurrada de e-mails difamatórios enviados aos sócios tanto de um lado, quanto do outro, fato que se repetiu na eleição de 2008.
Sempre às vésperas das eleições a fábrica de boatos ressurge com toda a força, insisto, SEMPRE VÊM DOS DOIS LADOS!
Neste ano, há alguns meses da eleição para o conselho deliberativo, enquanto os resultados de campo eram bons, o sr. EDUARDO ANTONINI manifestou preocupações quanto às finanças do clube. Porque agora, que a chapa do sr. Antonini venceu, não se fala mais isto??? As finanças do clube se equilibraram de uma hora para outra, como num passe de mágica???
Este foi um exemplo do jogo sujo da oposição. Agora cito um exemplo de jogo sujo da situação, que passará pelo constrangimento de ainda lançar candidato a presidente, sendo que a oposição hoje reúne mais de 70% do conselho:
A situação está alardeando por aí, através de figuras como CARLOS JOSIAS, que apenas com ela existe a garantia que Renato permaneça no Grêmio porque Odone não gosta de Renato. Ora, vejam bem, Odone, como bom político, sabe que a coerência não se sustenta perante a realidade. E a realidade do futebol é uma só: RESULTADO. Tem resultado serve, não tem resultado não serve, e era isto! Por isto, no futebol, assim como na vida, a mentira de hoje é a verdade de amanhã e vice-versa.
Se o Odone entender que Renato tem resultados bons, dadas as condições em que assumiu, Renato fica! E não é para fazer média com o torcedor, porque Odone na presidência do Grêmio nunca teve este perfil.
Renato fica porque tem resultados favoráveis e seria prudente trocar por um de futuro duvidoso? Duda faria isto, Odone não. E por isto Odone teve melhores resultados que Duda no Grêmio.
Onde, nós, torcedores, ficamos em meio a este tiroteio?
Aí é que está, não ficamos. Somos relegados à condição de secadores do rival, uma vez que o nosso clube não nos oferece alternativas.
Analisando o histórico recente, percebi que os grandes clubes brasileiros com melhores resultados no futebol nos últimos anos são justamente aqueles que possuem uma situação política estável: São Paulo, Internacional e Cruzeiro.
Os clubes que possuem uma situação política raivosamente dividida, como Grêmio, Flamengo e Palmeiras oscilam no campo a tal ponto de disputar o título em um ano e lutar para não cair no ano seguinte.
Isto precisa mudar no Grêmio. Enquanto isto não mudar, estaremos sempre por aqui procurando explicações para nosso insucessos!
Forte abraço à todos!

4 comentários:

  1. BOM LUIS, eu como Mestre em Política Social, mas sem precisar sê-lo para dizer isso, te digo que só há duas formas dessa "PAX GREMISTA" acontecer e pelo jeito já começou a acontecer.
    A primeira delas é o consenso que parece estar descartado. Ninguém foi na história recente da política tricolor capaz de se afastar 1 cm das suas convicções em nome do Clube que tanto amamos.

    A segunda maneira, que me parece estar acontecendo neste momento, é justamente um grupo suplantar o outro. Nesse caso a estabilidade política vem através do sufocamento, total ou quase do adversário.
    Assim o grupo dominante poderá aplicar toda a sua ideologia sem ser incomodado ou sem prestar atenção nos que reclamam.
    Aos que reclamam, nesse caso, se dá o tratamento do LACONISMO ou do OSTRACISMO, ou seja, simplesmente não se da bola para o que eles falam ou então se providencia para que não falem.
    Exemplo disso é o que aconteceu com os poucos que eram contra a construção da ARENA. Em tempo, eu sou a favor da construção da ARENA e estou só interpretando o fato.

    Notem, Luis e todos os demais, que isso não é de todo bom. Isso acaba por dar poderes em demasia a poucos. Se eles forem bem, legal, ótimo. Mas e se forem mal, quem falará contra?

    No Futebol ainda é mais fácil de a crítica aparecer, mas e na política geral?

    Já sei que haverão vozes aqui que dirão que no clube de futebol a oposição jamais será calada por causa das rádios. Isso é claro, mas também é claro que a crítica, quando não respondida, a não ser que seja por crimes, ela perde sua força.

    Quem fica só gritando aos quatro ventos suas críticas e não tem espaço político para promover nada passa rapidamente de crítico para chato e depois para radical até acabar como louco.

    O QUE ESCREVI AQUI VALE NÃO SÓ PARA O GRÊMIO, MAS PARA A POLÍTICA GERAL TAMBÉM!!!!!

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  2. Olha, meu amigo, estou longe, muito longe de ser cientista político, como é o teu caso mas, baseado na minha observação, aqui no Brasil, devido à falta de maturidade democrática, ainda não aprendemos a fazer oposição! Ainda permeia a idéia do "quanto pior melhor".
    Acredito que a leitura que vêm das urnas é que o torcedor cansou disto tudo!
    Da maneira que está, dividido, não está dando certo, isto é fato! Estaria dando certo se os nossos políticos clubistas pensassem no clube antes de seus interesses políticos.
    Este exemplo das finanças que citei é definitivo!
    Penso que o que colocas FAZ MUITO SENTIDO, é um risco, NO LONGO PRAZO, alguém ter poderes em excesso, por mais competente que seja. Mesmo o Inter, com os plenos poderes do Carvalho, tende a ter problemas no futuro. Mas até lá, já foi campeão mundial, já colocou duas libertadores no armário e por aí vai.
    Aliás, o São Paulo está enfrentando este refluxo. Por isto, nenhum clube consegue se manter sempre no topo. Mas, acho que no caso do Grêmio, nos obrigamos a tomar esta posição:
    Dar plenos poderes a quem, dos que REALMENTE QUEREM ASSUMIR O GRÊMIO, é o mais competente, para que este trabalhe em paz. Teremos problemas no futuro? Certamente! Mas já estamos tendo problemas no presente!
    Se conseguirmos atingir um período de conquistas, acho que tá valendo!

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  3. Também concordo. A briga no Grêmio já deu, chega!
    Eu mesmo sempre te dizia isso, a gente passa 80% de cada ano discutindo o conselho e uns 10% a Arena ou outro assunto e no final se discute muito pouco ou quase nada de FUTEBOL que deveria ser o objeto principal do debate entre torcedores e mesmo direção e conselho.

    Agora o que deixa triste é que na verdade temos disputas dentro de um gupo muito pequenos de pessoas que nem de longe representam, verdadeiramente os mais de 9 milhões de gremistas.

    São sempre os mesmos, de um lado e outro e o pior os que se xingam hoje são os mesmos que sentavam um no colo do outro ontém.

    Mas é isso, entre ter a briga e não ter melhor que não tenha

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  4. Pois é, Luciano.
    E vou te dizer mais: Tu és responsável por esta minha maneira de enxergar a política do Grêmio.
    No tempo que morei em Porto Alegre andei muito perto de me envolver com isto e, um dia em meio a uma conversa, tu me dissestes exatamente o que escrevestes no comentário acima.
    Eu parei e pensei: "Pior é que é! O Luciano tem toda a razão!"
    Foi quando optei por me afastar disto!
    Sempre fui torcedor do Grêmio, se é para fazer política, então vou fazer dentro de um partido, não no meu time de futebol!

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