domingo, 29 de agosto de 2010

FOI UM BOM NEGÓCIO

Na última quarta-feira, foi anunciada a venda de Taison ao Metalist, da Ucrânia, por US$ 8 milhões. Dessa quantia, o Inter ficará com US$ 6,4 milhões (R$ 11,2 milhões), pois 20% dos direitos econômicos pertenciam ao procurador de Taison. Segundo informações do próprio Internacional, o investidor Delcyr Sonda não teve parte no negócio.

A partida contra o Avaí, na quarta-feira, foi a despedida de Taison do Internacional.

Esperei o desenrolar do jogo seguinte do Inter após a saída de Taison (Inter vs. Botafogo) para poder expor com mais concretude o que penso sobre a venda desse jogador.

Posso dizer que fiquei assustado com as manifestações de Roth sobre uma possível alteração no esquema tática vitorioso na Libertadores, em virtude da ausência de um jogador especializado (velocidade e marcação) como o Taison.

Uma vez estando presente ao frio e chuvoso Beira-Rio de ontem, observei atentamente à postura do Inter com a ausência de Taison. Resultado: confirmei o que eu já pensava logo após saber da sua venda.

A venda de Taison foi um bom negócio para o Internacional, pelos seguintes motivos:

1. Taison é um jogador com característica interessantes, como a velocidade e o potencial de marcação nas laterais do campo. Porém, é um jogador que demonstra certa oscilação. Ele estreou em 2008, em um GRENAL, onde fez uma excelente partida. Explodiu no Campeonato Gaúcho do ano seguinte. Caiu profundamente de produção no Brasileiro do mesmo ano e continuou apagado no primeiro semestre de 2010. Ele recuperou seu bom futebol somente nas semifinais e finais da Libertadores;

2. As semifinais e as finais da Libertadores foram os maiores e melhores momentos que Taison passou no Inter, em razão da dimensão da competição continental. Possivelmente não virá mais a atingir esse pico;

3. Em razão de sua permanente oscilação, a tendência seria uma baixa de produção em eventuais jogos;

4. A venda não foi realizada por um valor pífio. Ao contrário, destaca-se uma quantia considerável que ficará nos cofres do Beira-Rio: pouco mais de R$11 milhões;

5. Tal valor pode ser destinado para aquisição de direitos econômicos de certos jogadores imprescindíveis ao Clube para a disputa do Mundial de Clubes, como Kleber, por exemplo;

6. O time não sentiu a ausência de Taison, mostrando ser independente da especialidade desse jogador;

7. O esquema tático não precisou ser alterado, pois Sobis soube corresponder à orientação do técnico;

8. Dessa forma, a saída de Taison possibilita a fixação de Sobis no time titular;

9. Ainda, a venda de Taison abre espaço para a aparição de outras promessas coloradas, como Marquinhos e Oscar;

10. Por fim, caso Taison não se adapte à Ucrânia, ele certamente voltará ao Inter nos próximos anos, pelo menos por empréstimo.


Vamo que vamo, Colorado!!!

3 comentários:

  1. uhum..ótimo negócio, vendemos na hora certa, ainda mais que o garoto Marquinhos está de volta.

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  2. Ótimo negócio, Taisom não é tudo isso, jogou bem em um gauchão, onde o nível é outro.

    Essa boa fase dele se deve a boa fase do time, qualquer um que entrar nesse time bem arrumado (CELSO ROTH) vai bem.

    Nunca esqueço que o Roth fez o Pererão se um baita zagueiro em 2008. São coisas de time bem arrumado.

    Por obséquio onde está o Atletico-MG que Celsão levou lá em cima no brasileiro?

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  3. O Roth é bom treinador sim!!! Só faltava uma oportunidade pra levantar uma grande taça.
    Talvez no ano passado ele poderia ter levantado esse caneco, mas correram ele do olimpico, por causa do gauchão.
    Não dá pra entender essas coisas...

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