Nós tricolores, membros da maior torcida fora do eixo Rio-São Paulo, estamos a semana toda (algumas semanas é verdade) discutindo Silas. Fica, sai, tem racha, a culpa é do Meira, do Duda, do Silas, da trairagem...

Estou meio que impressionado que, se cometo injustiça me perdoem, apenas eu o Renan falamos algo sobre o que aconteceu em campo entre Cruzeiro e Grêmio no domingo passado.
Sei que as vezes os fatos nos atropelam mas também tenho que dizer que o futebol tem que ser o centro da coisa.
Vou dizer aqui algumas coisas que me agradaram no Grêmio e outras que não gostei.
Me agradou o 3 5 2. Este esquema "salva técnico" no futebol brasileiro me pareceu um pouco mais seguro. Claro que isso passa pelo Cruzeiro, óbvio, mas o que vi é que a segunda bola, o famoso rebote era sempre nosso.
Também gostei das poucas jogadas que tivemos pela linha de fundo. Uma delas foi a do gol do Borges.
Do que não gostei? Bom a primeira coisa ta na frase aí acima, foram poucas as jogadas de linha de fundo, isso tem que melhorar.
Tivemos atuações individuais ruins outra vez. O Douglas começou muito bem mas foi perdendo o gas durante a partida. Quero acreditar que não é pelo que discutimos no outro post, no da crise. O mesmo vale para o Hugo e Rodrigo, este último não consigo ver como um cara essencial para o time. Mas se não tu, nem Màrio, vai tu mesmo.
O Victor falhou no segundo gol mas como punir o cara que nos salvou de levar 8 do Prudente. Tem crédito, mas para de falhar se não o crédito acaba.
E o Ferdinando entrou bem, acho que precisamos desse cara que fica parado na frente da zaga. Assim os laterais ou alas, dependendo do esquema, podem subir com mais tranquilidade.
É isso aí pessoal, sugiro agora o debate sobre o que vimos dentro das 4 linhas em Minas, ou pela TV, no domingo passado. Até por que isso é o bom do futebol e essas discussões extra-campo, apesar de importantes são por vezes sacais demais!!!
Opa!!
ResponderExcluirTambém me agradei das jogadas de linha de fundo, e eu mesmo como um grande crítico do 3-5-2, me senti mais tranquilo com esse esquema, só alguns detalhes de meio de partida que me deixaram intrigado.
Por que com a saída do Rockembach o Ferdinando não ficou como primeiro volante? ele estava mais avançado que o Adilson (não fui apenas eu que vi isso). E também creio que o Ferdinando ajudará como primeiro volante (só temos ele), mas se o meio for ocupado por Adilson, Rocka e Douglas, claro se o Douglas voltar a jogar futebol, porque aquilo que vi domingo não era, nem de perto.
E realmente nos falta um lat-esquerdo rápido, o Hugo prende muito a bola e é muito lento, e como o meio também lento, ficamos sem a alternativa dos contra-ataques rápidos.
Outra atuação que vi com bons olhos foi a do Rafael Marques o único do sistema defensivo que jogou bem, único.
O 3-5-2 pode ser formado por: Victor, Edilson (Souza quando voltar), Saimon (Mário quando voltar), Rodrigo, Rafa Marques, Neuton (Lúcio quando voltar), Ferdinando (por falta de algo melhor), Adilson, Rocka, Douglas, Jonas e Borges.
Eu prefiro o 4-4-2 que é mais equilibrado, mas na falta de resultados deste vamos pra um 3-5-2, mas um 3-5-2 ofensivo se não nunca iremos ganhar. 3-5-2 com 2 laterais e não alas não serve, 5 no sistema defensivo não tem como...
Abraços
O problema do 3-5-2 é que tem prazo de validade. Dura algum tempo depois o time vicia em jogar apenas disputando a segunda bola.
ResponderExcluirComo tem sido sempre no Grêmio, é um paliativo. E de paliativo em paliativo vamos indo, até a próxima crise e encontrarmos outra solução mágica.
Outro problema em se adotar o 3-5-2 é a padronização do futebol do time, que me referi no post específico sobre isto que fiz.
ResponderExcluirOnde está a convicção do departamento de futebol que adotou o 4-4-2 como sistema tático a ser usado em TODO o futebol do Grêmio?
Eu vou esperar pra dar minha opinião
ResponderExcluirAcho que esse ultimo jogo não é parâmetro, pois o time do Cruzeiro foi disparado o pior Cruzeiro que vi jogar nos últimos anos.
Sem nenhum armador, sem Kléber, que foi embora, e sem as contratações da janela.
Eu ainda sou mais do 4-4-2, mas com o sistema que defendo há meses, com 2 volantes e mais o Roca de meia junto com o Douglas.
Reforçamos a defesa e também o ataque, já que tirar o Hugo da meia só traz benefícios na minha humilde opinião.
Pessoal não vi o jogo, mas pelo menos esse é um verdadeiro 3-5-2.
ResponderExcluirNão é um 5-3-2, pois os dois alas são meias, isso mesmo.
Não temos dois laterais e sim dois meias (Hugo e Maylsom), acho que devemos ter o Ferdinando num time armado dessa maneira isso liberaria totalmente Douglas. O segundo seria uma escolha entre Adilsom e Rochemback.
Só não concordo com o Luiz de padronizar esquemas desde a base, não sou estudioso do futebol, mas eu não vejo a mínima lógica em fazer isso, até tive a simpatia e fui levado pelo discurso do Autuori que falava muito nisso, mas com o tempo fui refletindo e não vejo a mínima lógica em tal postura.
Mas não posso ir mais a fundo pois não vi o jogo e provavelmente não conseguirei ver o Gre-Nal, pois estarei viajando.
Bom tomara que com o esquema que for o Grêmio comece a vencer porque time para isso tem.
Abraço
Os meus argumentos sobre a padronização estão aqui:
ResponderExcluirhttp://peleiagaucha.blogspot.com/2010/07/volta-do-3-5-2-considero-um-grande-erro.html
Não vou repetir tudo de novo porque não tenho tempo nem paciência. Quem não vê lógica, que não veja!
Só vou me limitar a fazer um último comentário.
ResponderExcluirTodos aqui vêem um motivo ou outro para o Grêmio não atingir seus objetivos, portanto vou dizer o meu:
O PROBLEMA DO GRÊMIO É QUE NINGUÉM TEM CONVICÇÃO DE NADA LÁ DENTRO!
As opiniões mudam conforme o vento. Quando convencem o torcedor sobre algo, logo adiante não se fala mais naquilo.
Uma coisa aprendi nestes pouco mais de 20 anos acompanhando futebol:
Sem convicção não se chega a lugar algum!
Bueno, nessa concordo 100% com o Luiz.
ResponderExcluirPara mim essa falta de convicção aparece em tudo na Azenha e passa por todos também
Começa no Duda e termina no gandula, passando pelo Depto de Futebol, Silas e até mesmo os jogadores demostram isso muitas vezes.
Acho que o Luiz conseguiu achar a idéia de consenso na discução gremista atual.