
Por esta razão, vou escrever para vocês as minhas impressões sobre o jogo.
O adversário, como antecipei para vocês, é muito fraco tecnicamente. E não tem nada a ver com salários atrasados pois a equipe uruguaia tentou transformar o jogo numa batalha épica. Não faltou espírito de luta para eles, faltou futebol mesmo. Faço estas considerações sobre o Nacional pois isto deve ser considerado na hora de analisar a nossa equipe.
PRIMEIRO TEMPO:
O Grêmio passeou em campo. Começou o jogo com algumas dificuldades naturais devido ao tempo sem jogar mas logo tomou conta da partida. Fabio Santos foi o grande destaque do primeiro tempo sempre com uma chegada forte pelo lado esquerdo. Maylson no meio tinha dificuldades na criação o que obrigou Jonas a recuar para a armação adiantando o primeiro para fazer a função de segundo atacante. E foi jogando desta forma que o Grêmio abriu 2x0, com dois gols de Maylson. O primeiro em jogada individual pelo lado esquerdo cruzou na medida para Maylson abrir o placar. O segundo gol foi uma pintura: Uma tabela rápida envolvendo Hugo, Borges e Jonas encontrou o último livre pelo lado esquerdo da área para fazer o cruzamento e encontrar Maylson livre para cabecear para as redes no segundo pau. Uma coisa que gosto desta equipe do Grêmio é a valorização da posse de bola. O time do Silas opta sempre por jogar com a bola, o que me faz lembrar os grandes times vencedores do tricolor. A equipe começou jogando com:
Victor; Edilson, Ozeia, Rodrigo e Fabio Santos; Adilson, Magrão, Maylson e Hugo; Jonas e Borges.
SEGUNDO TEMPO
O Grêmio trocou toda a equipe.
A equipe do segundo tempo foi:
M. Grohe; Mario, Ozeia (depois Henrique), Rafael Marques e Neuton; Fernando, Rochemback, Douglas e Leandro; Roberson e Bergson.
No segundo tempo o jogo foi morno. Os dois gols, do Grêmio e do Nacional, saíram em falhas individuais: O do Grêmio em uma erro que vem se repetindo há muito tempo e nenhum dos últimos três treinadores, Roth, Autuori e Silas conseguiram corrigir: O erro na saída de bola. Rochemback perdeu a bola na entrada da área permitindo que o jogador do Nacional descontasse: 2x1. O gol do Grêmio saiu em um escanteio que o mesmo Rochemback cobrou e o zagueiro do Nacional marcou contra, 3x1. Destaque para algumas tabelas rápidas feitas pela equipe com passes de primeira e a chegada sempre qualificada de Neuton pelo lado esquerdo, o destaque da segunda etapa. Mario Fernandes pelo lado direito foi o que sempre é jogando de lateral: comum. É um crime colocar este garoto na lateral! A equipe perde nas duas, tanto na lateral quanto na zaga. Rochemback, apesar da falha, jogou uma bela partida. A dupla de ataque, como já era de se esperar, não funcionou. Douglas esteve discreto. Leandro um pouco mais solto. Outra coisa que não gostei é a equipe ter adotado esta mania europeia de jogar com os meias de "pé trocado", ou seja, o canhoto pela direita e o destro pela esquerda. Isto afunila o jogo dificultando as jogadas pelo fundo. Talvez por isto Douglas tenha sido discreto.
Algumas certezas que fiquei:
1) Mario tem que ser titular na zaga ao lado de Rodrigo.
2) Rochemback tem que ser titular no lugar de Magrão.
3) Douglas tem que ser titular no lugar de qualquer um.
E foi isto, n campo as coisas parecem ir bem, o que me preocupa é o extra campo pois este, mais cedo ou mais tarde, acaba refletindo dentro de campo.
DÁ-LHE GRÊMIO!!
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