SEM SIMON, INTER NÃO RESISTE AO GRÊMIO E LARGA ATRÁS NA FINAL

O GRÊMIO FOI MELHOR.


Talvez não tenha jogado mais que o Inter na metade final do priemeiro tempo. A metade inicial do jogo tinha sido parelha, porém com mais chances claras de gol para o tricolor. Destaque para as perdidas por Borges (15min50seg) e Jonas (20min).


Na segunda etapa o que se viu foi o Grêmio bem organizado, fazendo boas jogadas e se fechando rápido e um Inter tentando fazer o famoso abafa. Tentando vencer o Grêmio meio que na marra.



É neste momento que fatores extra campo começaram a pesar. Coisas do famoso "Sobrenatural de Almeida", daquelas que fazem o Futebol ser uma caixinha de surpresas. Os colorados que me perdoem mas o Grêmio começou a vencer esta partida no momento em que o SR Carlos Simon perdeu o sorteio na Federação. Sem qualquer dúvida sobre sua idoneidade, quero ressaltar isso. Mas o fato é que desta não teve gol legítimo do Grêmio anulado como em Erechim no ano passado. Não teve recuada para o goleiro não marcada como no Olímpico em 2006. E tantas outras coisas...


Voltando a bola rolando. O Domínio do Grêmio era tal que teve várias chances de abrir o placar antes do gol de Rodrigo. Os gols de Rodrigo (22min/2º) e Borges (44min/2º) nada mais são do que a tradução de um futebol melhor.


E olha que a sorte ajudou mais uma vez o Inter, foram 3 bolas na trave no segundo tempo, a saber: Jonas (9min40seg); Edílson (18min46seg) e Willian Magrão (36min50seg). Portanto torcedores do co-irmão, em especial os colegas Cásio, Tono e Athiê, coloquem as mãos para o céu e digam: "nos salvamos, graças a trave!!!!"


Individualmente o melhor jogador do clássico para mim foi Walter. Ganhou quase todas as jogadas contra a zaga do Grêmio e se não fosse Victor defender vários chutes dele não sei não. Mas até isso denota a vitória tática do Silas neste domingo. Por queo Inter chutava tanto de longe? Por que não conseguia entrar na área tricolor.


No Grêmio é difícil destacar alguém. Sempre é difícil destacar alguém quando o coletivo vai bem. Poderia dizer Borges que só apareceu três vezes na partida, mas acabou por definir o clássico. Hugo que se esforçou muito para cumprir bem uma função que não é bem a sua. Rodrigo, soberano na zaga e autor de gol. Edílson, que esteve bem no apoio. O Victor com mais de suas grandes defesas. Mas quem merece o destaque é NEUTON. 


O cara estréia em um GREnal. Ainda mais na casa do Inter. Não sente pressão nenhuma, joga defende e até catimba. Ta aí o novo dono da camisa 6 do Grêmio. Mais uma revelação da nossa base. NEUTON, passaremos a escutar muito este nome daqui para a frente.


Mas cada jogo é uma história e domingo que vem pode ser apenas uma confirmação tricolor ou então uma reabilitação fantástica do Inter, vá la saber.


Tomara que o Grêmio confirme o título, apesar de ser um título menor nos precisamos muito dele neste momento. Que o diga o presidente Duda.


Até a pé nós iremos!!!!